sábado, 12 de outubro de 2013

Resenha: Pollyanna

Autora: Eleanor H. Potter
Editora: Martin Claret (essa edição da foto, existem outras) 
Páginas: 184 páginas.
Skoob: adicione.
Sinopse: A pequena Beldingsville, uma típica cidadezinha do início do século XX na Nova Inglaterra, Estados Unidos, nunca mais seria a mesma depois da chegada de Pollyanna, uma órfã de 11 anos que vai morar com a tia, a irascível e angustiada Polly Harrington. Por influência da menina, de uma hora para outra, tudo começa a mudar no lugar. Tia Polly aos poucos torna-se uma pessoa melhor, mais amável, e o mesmo acontece com praticamente todos os que conhecem a garota e seu incrível "Jogo do Contente". Uma otimista incurável, Pollyana não aceita desculpas para a infelicidade e emprenha-se de corpo e alma em ensinar às pessoas o caminho de superar a tristeza. 

Olá, primeiramente gostaria de desejar feliz dia das crianças a todos,  até para quem não é mais criança rs, espero que todos aproveitem bem esse dia especial. Hoje, em homenagem ao dia das crianças, a resenha será de um livro infantil e lindo, o qual vale muito a pena a leitura. Eu descobri sobre o livro a pouco tempo, quando postaram no meu facebook um trecho do livro, falando sobre o "jogo do contentamento". Fiquei bastante curiosa sobre o livro e procurei para ler.

" - A menina parece que não tem dificuldade em ficar contente seja com o que for -respondeu Nancy, recordando as tentativas de Pollyanna para ficar contente com o quartinho do sótão. Pollyanna sorriu docemente.

- Sim, o jogo é mesmo isso.
- O jogo?
- Sim, o “jogo do contentamento”.
- Mas de que está a falar?
- É um jogo. O meu pai ensinou-me e é muito giro – respondeu Pollyanna. - Sempre o jogámos, desde que eu era pequena. Ele ensinou-o também às senhoras da caridade e algumas delas também o jogavam.
- Mas o que é? Não sou muito de jogos.
Pollyanna riu de novo mas à luz do crepúsculo o rosto dela parecia tristonho.
-Começamos a jogá-lo quando recebemos umas muletas na coleta da missão.
- Muletas?
- Sim. Eu queria uma boneca e o pai escreveu-lhes, pedindo-a. Mas, quando a encomenda chegou, não tinham mandado nenhuma boneca e sim umas muletas de criança. Uma senhora enviou-as pensando que elas podiam ser úteis a alguma criança. E foi assim que começámos.
- Mas não consigo perceber que jogo é que pode haver nisso -disse Nancy quase irritada.
- O jogo era  exatamente encontrar alguma coisa com a qual devíamos estar contentes, não importa o quê - respondeu Pollyanna com ar sério.
-E começámos naquela altura, com as muletas
- Meu Deus! Não vejo nada para estar contente. Recebeu um par de muletas quando queria uma boneca!
Pollyanna bateu as palmas.
- É isso - gritou ela - eu também não percebi logo. Teve que ser o pai a explicar-me.
- Bom, então espero que também me diga - afirmou Nancy impaciente.
- Pois o jogo é ficar contente por não precisarmos delas! - exclamou Pollyanna triunfante. -Vê, é muito fácil quando sabemos como fazer!”

Não me arrependi de ter lido,o livro nos emociona do inicio ao fim, e nos motiva a participar do jogo do contentamento, além de nos guiar na reflexão sobre os nosso problemas e o quão sérios eles realmente são. A menina Pollyanna nos cativa durante todo o livro e é impossível não se sentir apaixonada por ela.


“Mas, tia Polly, não me deixa tempo nenhum para viver!- Para viver, menina?! Que queres dizer? Como se não vivesses durante todo o tempo!- Sim, eu respiro durante todo o tempo em que estiver a fazer essas coisas, tia Polly, mas não estarei a viver. Também se respira enquanto se dorme, mas não estamos a viver. Eu quero dizer viver, fazer as coisas que gostamos de fazer: brincar ao ar livre, ler para mim própria, subir pelos montes, conversar com o senhor Tom no jardim e com a Nancy, conhecer tudo sobre as casas e as pessoas, e tudo o que há nas lindas ruas por onde ontem passei. É isso que eu chamo viver, tia Polly. Respirar não é viver!”


Amei o livro,chorei bastante mas é uma leitura muito boa que eu indico para todas as idades. Um aviso: é impossível ler o livro sem "soltar", ao menos, uma lágrima,um sorriso e uma risada  rs. 

Há uma "continuação do livro que se chama "Pollyanna Moça" da mesma autora, eu ainda não li, mas pretendo ler em breve. (:

Quem quiser conhecer mais sobre meu gosto literário:  skoob

Beijos,
Bianca Gomes.
Equipe WoW Books!

Um comentário:

  1. Ei li quando era mais nova, minha mãe já tinha lido tbm quando mais nova e incentivou eu e minha irmã a ler.
    Simplesmente amei o livro, deixa um grande lição que vale a pena seguir.
    Beijos.

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